Salário mínimo ideal cai em setembro, mas permanece acima de R$ 7 mil, segundo Dieese

Dinheiro

O valor do salário mínimo necessário para garantir o sustento de uma família brasileira caiu em setembro, mas continua acima da marca dos R$ 7 mil.
De acordo com o levantamento mensal do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo ideal para cobrir moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social deveria ter sido de R$ 7.075,83 no nono mês do ano.

Em agosto, o valor estimado havia sido de R$ 7.147,91, o que representa uma leve redução no comparativo mensal.

Diferença em relação ao salário atual

Mesmo com a pequena queda, o valor calculado pelo Dieese ainda é 4,7 vezes maior do que o salário mínimo em vigor no país, que atualmente é de R$ 1.518.

O cálculo leva em conta o preço da cesta básica mais cara entre todas as capitais brasileiras. Em setembro, a referência foi a cesta de São Paulo, que teve custo médio de R$ 842,26.

Peso da alimentação no orçamento

Ao considerar o salário mínimo líquido — ou seja, após o desconto de 7,5% referente à contribuição para a Previdência Social —, o Dieese aponta que o trabalhador que recebe o piso nacional precisou comprometer cerca de 49% do rendimento apenas para adquirir os produtos alimentícios básicos no mês de setembro.

O indicador é usado pelo órgão como parâmetro para avaliar o poder de compra do salário mínimo e o custo de vida nas capitais brasileiras.

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