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Dados recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelam uma queda significativa no número de roubos de celulares no país durante o ano passado, enquanto os furtos apresentaram um aumento preocupante.
Em 2023, foram registrados 937.294 casos de celulares levados por criminosos, representando uma redução de 10% em comparação com o ano anterior. Dos casos relatados, 442.999 foram roubos, o que equivale a cerca de 49.906 incidentes a menos em relação a 2022.
Por outro lado, os furtos de aparelhos totalizaram 494.295 ocorrências, indicando um aumento de pouco mais de 3.500 unidades furtadas em comparação ao ano anterior.
A diferença crucial entre roubo e furto reside no uso de violência. Enquanto os roubos frequentemente envolvem ameaças ou violência direta, como em assaltos, os furtos ocorrem sem agressão física, caracterizando-se pelo simples ato de subtrair os bens alheios.
Dados adicionais revelam que 78% dos roubos de celulares ocorreram em vias públicas, destacando a vulnerabilidade dos cidadãos nesses espaços. Já os furtos em vias públicas representaram 44% das ocorrências, enquanto 14% ocorreram em estabelecimentos comerciais.
Quanto à distribuição geográfica, as cinco cidades com as maiores taxas desses crimes foram, respectivamente: Manaus, Teresina, São Paulo, Salvador e Lauro de Freitas, na Bahia.
Os especialistas enfatizam a necessidade contínua de políticas públicas e estratégias de segurança para enfrentar esse desafio persistente, visando proteger os cidadãos e reduzir os índices de criminalidade relacionados ao roubo e furto de celulares no Brasil.