Exército descarta contagem errada e vê hipótese de furto ou extravio de armas

Armas Exército

O general Tomás Paiva, comandante do Exército, anunciou o compromisso da Força em resolver o desaparecimento de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), localizado em Barueri, na Grande São Paulo.

O general enfatizou que “não vamos medir esforços para recuperar as armas e punir os responsáveis.”

A falta dessas armas foi descoberta em 10 de outubro durante uma inspeção, levando à abertura de um Inquérito Policial Militar, que está sendo conduzido pelo Exército. A possibilidade de uma simples contagem incorreta foi descartada.

De acordo com o Comando Militar do Sudeste, responsável pela investigação, as principais teorias são de que as armas tenham sido furtadas ou extraviadas.

O general Achilles Furlan, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, que supervisiona o Arsenal de Guerra, foi transferido de Brasília para São Paulo para acompanhar as investigações.

Segundo o Exército, a contagem revelou a ausência de 13 metralhadoras de calibre .50 (antiaéreas) e oito de calibre 7,62.

As armas estavam classificadas como “inservíveis”, ou seja, sem utilidade prática, e aguardavam reparos.

Membros do Exército explicaram que essas metralhadoras têm manutenção extremamente complexa e estavam no Arsenal de Guerra, a unidade responsável por esse serviço.

O AGSP também é encarregado de iniciar o processo de desativação e destruição de armamentos que não podem ser reparados.

Desde que o desaparecimento das metralhadoras foi descoberto, aproximadamente 480 militares, incluindo oficiais, soldados e praças, estão sob custódia na unidade e estão sendo interrogados como parte da investigação em curso.

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