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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta semana acelerar o ritmo de alta da taxa Selic, elevando-a de 11,25% para 12,25% ao ano. A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e, com o novo patamar, o Brasil permanece entre os países com os juros reais mais altos do mundo.
De acordo com cálculos de um portal especializado em finanças, o juro real no Brasil é atualmente de 9,48% ao ano, considerando a Selic descontada da inflação projetada para os próximos 12 meses. Esse índice coloca o país na segunda posição mundial em juros reais:
Na outra ponta, países como Dinamarca e Holanda apresentam juros reais negativos, de -2,1% e -3,92%, respectivamente.
Quando analisados os juros nominais (sem descontar a inflação), o Brasil ocupa a quarta posição global com a Selic em 12,25% ao ano. Os três primeiros lugares são:
Na base do ranking, Suíça e Japão apresentam os menores juros nominais, com 1% e 0,25%, respectivamente.
A elevação da Selic reflete os esforços do Banco Central para conter a inflação e manter o controle econômico. Contudo, os juros elevados também encarecem o crédito e impactam o consumo e os investimentos no país, tornando o cenário desafiador para famílias e empresas.