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O aumento dos casos de febre amarela em São Paulo preocupa as autoridades de saúde.
No primeiro mês de 2025, sete casos da doença em humanos foram confirmados, todos no interior do estado. Pelo menos três mortes foram registradas.
Os números de janeiro já superam o total de casos do ano passado, quando São Paulo confirmou apenas dois diagnósticos e um óbito.
A situação se agrava com a recente confirmação da morte de quatro macacos por febre amarela em Ribeirão Preto, um importante indicativo da proliferação da doença.
Embora os macacos não transmitam febre amarela, a morte desses animais costuma ser um dos primeiros sinais de alerta para a circulação do vírus.
Nos últimos anos, o Brasil tem registrado apenas casos de febre amarela silvestre, transmitida por mosquitos que vivem no campo e em florestas.
As autoridades reforçam a importância da vacinação contra a febre amarela. A imunização é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas a partir dos nove meses de idade.
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de dose única para toda a vida, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A vacina continua sendo a melhor forma de prevenção contra a doença.