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Os juros para empréstimos e financiamentos ficaram ainda mais altos no Brasil.
Em janeiro, a taxa média cobrada dos consumidores ultrapassou os 120% ao ano, tornando o crédito mais caro e pesando no bolso dos brasileiros.
Para ilustrar o impacto dessa alta, uma compra parcelada de R$ 500 pode custar R$ 1.100 ao final de 12 meses – sendo R$ 600 apenas de juros.
Os dados são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).
O aumento das taxas de crédito é reflexo da elevação da Selic, anunciada pelo Banco Central, que influencia diretamente o custo do dinheiro emprestado.
No entanto, os juros variam de acordo com a modalidade de crédito escolhida.
Entre as seis modalidades analisadas pela Anefac, o cartão de crédito continua sendo o maior vilão para o consumidor: quem paga apenas uma parte da fatura e deixa o restante para depois enfrenta juros de 433% ao ano.
Veja as taxas médias das principais formas de crédito:
Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para veículos: 26% ao ano
Empréstimos pessoais com bancos: 56% ao ano
Juros do comércio (crediário): 84% ao ano
Empréstimos com financeiras: 125% ao ano
Cheque especial: 147% ao ano
Com os juros altos, especialistas recomendam cautela na hora de parcelar compras ou solicitar empréstimos. O planejamento financeiro se torna essencial para evitar dívidas que possam comprometer o orçamento.