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O calor intenso que atinge a região de Campinas tem se mostrado um fator relevante para o aumento de casos de ansiedade entre a população.
De acordo com especialistas, o desconforto físico causado pelo estresse térmico, que resulta em suor excessivo, sono de baixa qualidade e cansaço generalizado, pode gerar insegurança nas pessoas, dificultando as atividades cotidianas e tornando os dias cada vez mais improdutivos.
Em um cenário de altas temperaturas, muitos não percebem a relação entre o clima e a saúde mental, e o resultado é uma crescente sensação de mal-estar emocional.
“As atividades se tornam mais complexas e a pessoa fica insegura, sem entender o motivo. Amigos, familiares e colegas percebem, mas também não sabem identificar o problema. Esse ambiente é propício para o desenvolvimento de casos de ansiedade”, afirmou um especialista da área.
Apesar de o corpo contar com mecanismos como o cortisol, hormônio que regula a ansiedade, a eficácia desse processo é prejudicada durante períodos de calor intenso.
O fenômeno é ainda mais acentuado em cidades como Campinas, onde o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) registrou, em 2024, a maior média histórica de temperatura nos últimos 134 anos, com a média máxima alcançando os 30°C.
A relação entre o aumento das temperaturas e o impacto na saúde mental merece atenção, principalmente em tempos de extremos climáticos.