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Os dados mais recentes do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que caiu o número de jovens brasileiros que não estudam e nem trabalham.
No segundo trimestre de 2025, cerca de 18% da população entre 14 e 29 anos estavam fora da escola e sem emprego, o equivalente a 8,9 milhões de pessoas entre os 49,5 milhões dessa faixa etária. O índice é o menor dos últimos 10 anos.
Esses jovens são popularmente chamados de “nem-nem”, mas, segundo o Dieese, o termo mais adequado seria “sem-sem”, já que, no Brasil, essa é uma condição temporária.
De acordo com o órgão, ficar sem estudar e sem trabalhar é, na maioria dos casos, uma situação transitória, associada à instabilidade do mercado de trabalho e à alta rotatividade em ocupações precárias.
O levantamento também aponta que a maior parte dos jovens “sem-sem” pertence às camadas mais pobres da população. Além disso, muitos estão à procura de emprego ou dedicando-se a cursos não regulares, além de realizarem tarefas domésticas ou de cuidado.
Segundo o Dieese, os números refletem tanto uma melhora nas oportunidades para os jovens quanto uma maior inserção em atividades informais e temporárias.