Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a MPOX, também conhecida como varíola dos macacos, como uma emergência de saúde pública global, o governo do estado de São Paulo tem intensificado suas medidas de monitoramento e resposta à doença. A decisão da OMS vem em resposta ao aumento dos casos de MPOX, causados pelo vírus Monkeypox, embora a cepa atualmente em circulação não seja a mesma do surto global de 2022. Em reação à declaração da OMS, o governo paulista está elaborando notas informativas para orientar a população e assegurar que os serviços de saúde estejam adequadamente preparados. A Secretaria de Estado da Saúde já emitiu recomendações técnicas para que os profissionais de saúde realizem monitoramento e acompanhamento adequados, reforçando a prevenção e o controle da doença. O plano de contingência estabelecido durante o pico de casos em 2022 permanece ativo e a rede de saúde de São Paulo está preparada para a identificação rápida e tratamento dos casos de MPOX. De acordo com dados mais recentes, entre janeiro e julho de 2024, foram confirmados 315 casos de MPOX no estado, um número significativamente menor comparado aos 4.129 casos registrados em 2022, quando a doença alcançou seu auge. No mesmo período de 2023, foram confirmados 88 casos. A OMS destacou que a cepa 1B do vírus Monkeypox, responsável pela atual emergência, pode ter um potencial transmissor mais elevado. Embora as autoridades de saúde de São Paulo afirmem que não há motivo para alarde, elas ressaltam a importância da vigilância contínua e do cumprimento das recomendações para evitar a propagação da doença. A população é incentivada a seguir as orientações das autoridades e a procurar atendimento médico em caso de suspeita de infecção.