Boa notícia para a saúde do Brasil: o número de crianças vacinadas aumentou em 2023.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre janeiro e outubro, houve alta nas coberturas vacinais de oito imunizantes do calendário infantil.
Este ano, em comparação a anos anteriores, mais crianças receberam os imunizantes contra Hepatite A e Poliomielite e também as vacinas Pneumocócica, Meningocócica, DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, as duas doses da Tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola e também a vacina contra a febre amarela.
Ainda segundo a pasta federal, alguns estados merecem destaque: o Piauí, por exemplo, apresentou um aumento importante da cobertura da tríplice viral, passando de 82,8% para 97,8%, assim como da poliomielite,
que passou de 75,9% para 89,9%.
Destaque também para o Espírito Santo: a cobertura vacinal da meningocócica era de 58,5% em 2022 e chegou a 91,6% neste ano, considerando os dados até outubro.
Apesar da boa notícia, o Ministério da Saúde sabe que o trabalho em prol da vacinação não pode parar.
Isso porque, mesmo com o aumento nas coberturas vacinais infantis, o percentual médio ainda está abaixo do ideal.
A cobertura da hepatite A e da pólio são dois exemplos. Nacionalmente falando, o total do publico alvo imunizado contra hepatite A passou de 73% para 79,5% e a cobertura da polio alcançou agora beira 75%, contra 67,1% do ano passado.
A meta relacionada às vacinas fundamentais para o calendário infantil é alcançar cobertura de 95%.