Apoiadores de Bolsonaro lotam a Avenida Paulista, em São Paulo, em manifestação

Apoiadores Bolsonaro

Na tarde deste domingo, 25 de fevereiro, a Avenida Paulista, localizada na região central de São Paulo, foi palco de uma expressiva manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desde as primeiras horas da manhã, apoiadores do político começaram a chegar ao local portando bandeiras do Brasil, vestindo camisas patrióticas e exibindo mensagens de apoio a Israel.

De acordo com estimativas, cerca de 750 mil pessoas estiveram presentes na Paulista. Um efetivo de mais e 2 mil agentes de segurança garantiram a tranquilidade do evento.

O manifesto surge em meio a um contexto de acirramento político, especialmente após declarações controversas do atual presidente Lula, que comparou o conflito na Faixa de Gaza com o Holocausto, gerando intensos debates.

A convocação de Bolsonaro resultou em uma expressiva presença de manifestantes, que rapidamente tomaram conta de um dos principais cartões postais da capital paulista.

Sob o lema “Eu vim de graça”, os apoiadores de Bolsonaro buscaram desvincular a atual manifestação de um ato golpista ocorrido em 8 de janeiro, no qual empresários e políticos foram alvos de investigação policial devido ao financiamento da destruição da sede dos Três Poderes, em Brasília (Distrito Federal).

Predominantemente composto por casais e indivíduos com mais de 50 anos, o público presente destacou-se pelas cores verde e amarelo, símbolos característicos do movimento.

Camisas da Seleção Brasileira, imagens de Bolsonaro estampadas em camisetas, além das bandeiras do Brasil e de Israel, marcaram a atmosfera da manifestação.

O presidente Bolsonaro proferiu seu discurso aos manifestantes logo após as 16h, abordando diversos temas, incluindo a operação em curso da Polícia Federal (PF) que investiga a alegada organização de uma tentativa de golpe de Estado.

Além do ex-presidente, também dirigiram palavras aos presentes a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO), os senadores Magno Malta (PL-ES) e Rogerio Marinho (PL-RN), assim como o pastor Silas Malafaia.

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