Agora é oficial: 2023 foi o ano mais quente desde 1850, quando as medições começaram.

Em média, o planeta esteve 1,48 grau Celsius mais quente do que no período pré-industrial.

A informação, que já era prevista, foi confirmada pela Agência Europeia do Clima.

E, segundo o que está registrado pelos cientistas em relatório, 2023 não só bateu a marca de ano mais quente, como também quebrou os recordes diários, mensais e anuais de temperatura.

Além disso, pela primeira vez, todos os dias do ano excederam em pelo menos um 1°C as temperaturas do período pré-industrial e em metade dos dias, os termômetros ficaram acima do limiar de perigo para extremos climáticos, que é de 1,5ºC, o que mostra que o ano foi de aquecimento brutal do planeta Terra.

Aqui no Brasil o Inmet, Instituto Nacional de Meteorologia, também confirmou que 2023 foi o mais quente já registrado no país.

De acordo com o órgão, a média do ano passado chegou a 24,92°C. Considerando a série histórica do instituto, iniciada em 1961, a média de temperatura do Brasil é 24,23°C.

O Inmet também diz que, no ano passado, foi registrada a máxima histórica do país, quando os termômetros da cidade de Araçuaí, Minas Gerais, marcaram de 44,8°C em novembro, em meio à onda de calor extremo que atingiu o Brasil.

Para este ano de 2024, as perspectivas em relação ao aquecimento global não são nada boa

s. É dado como certo, pelos cientistas, que o ano será ainda mais quente que 2023 e com novos recordes de temperaturas.