A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta quarta-feira (6), o projeto que visa a privatização da Sabesp, em uma sessão marcada por tumulto e suspensões.

O texto recebeu 62 votos a favor e apenas um contrário, agora aguardando a sanção do governador.

A aprovação representa um marco simbólico para a gestão Tarcísio de Freitas, embora ainda necessite da aprovação da Câmara da capital paulista.

A votação ocorreu em meio a confrontos entre a Polícia Militar e manifestantes, resultando na suspensão temporária da discussão. Durante a confusão, a polícia utilizou spray de pimenta dentro do plenário.

Os deputados da oposição abandonaram a sessão em protesto.

A deputada Delegada Graciela (PL) foi a única a votar contra o projeto.

Ela sendo cotada para disputar a prefeitura de Franca no próximo ano.

Antes da votação, manifestantes nas galerias tentaram invadir o plenário, levando o presidente da Casa, André do Prado (PL), a pedir reforço na segurança. Houve confronto entre PMs e manifestantes, resultando em detenções durante o tumulto.

A sessão foi interrompida por 1 hora e 32 minutos, com o esvaziamento do plenário.

Por volta das 20h, a sessão foi retomada, mas deputados de partidos como PT, PC do B, PSOL, PSB, PDT e Rede não retornaram ao plenário, alegando condições inadequadas.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) celebrou a vitória nas redes sociais, descrevendo o momento como histórico para São Paulo.

Ele destacou a coragem dos parlamentares que, segundo ele, enfrentaram os ataques dos opositores e contribuíram para a construção de um novo futuro, focado na universalização do saneamento, despoluição de mananciais e saúde para todos.